
Com
objetivo de oferecer formação continuada aos professores
de Língua Inglesa para contribuir com o planejamento de ações interventivas com
vista ao desenvolvimento da competência leitora e ressignificar de forma
significativa o Inglês Mundial, em consonância com a LDB 9394 e os documentos
oficiais, Objetivos de Aprendizagens, PCNEF, PCNEM e OCS que tratam do ensino e
aprendizagem de leitura em todas as disciplinas, especificamente em Inglês como
Língua Mundial e Globalizada.
Queremos
agradecer a todos os profissionais que nos receberam e participaram para que
estes momentos de troca de conhecimentos e experiências acontecessem.
Detalhamento da
Ação Formativa: I Jornada Formativa de Língua
Inglesa: "Competência Leitora: o Texto como Unidade de Ensino",

A justificativa desta
formação é para atender as reais necessidades dos educandos e alcançar os
objetivos propostos pelas políticas públicas do estado de Mato Grosso para
melhorar a qualidade da educação. Além de buscar caminhos para melhorar a
leitura tanto de textos em inglês quanto em português e matemática. Essa necessidade se justifica diante do
diagnóstico baseado no questionário respondido pelos próprios professores, nos
resultados da ADEPE-MT, no IDEB, e no diálogo com professores.
Aconteceram momentos de
reflexões quanto ao diagnóstico para o Plano de Ensino, o Planejamento Diário e
Ações Interventivas. Por meio das
avaliações externas (ADEPE/MT, IDEB e ENEM) e internas (a partir de vários
instrumentos avaliativos). Dialogamos quanto as concepções de avaliação
externa, interna, diagnóstica, processual e somativa.
Foi exposto algumas
indagações em busca de ouvir o profissional quanto ao ensino aprendizagem de
Língua Inglesa, como era? (Inglês Americano e Britânico - culturas única e
verdadeira, gramática descontextualizada, memorização de regras e de listas de
vocabulário, nada concreto, a busca pelo método adequado). Sendo a próxima
indagação realizada, como deve ser o ensino aprendizagem de Inglês atualmente de
acordo com as necessidades reais, com as políticas públicas (Ocs, PCNs,
BNCC...) e as teorias atuais? Para responder tal questionamento foram
utilizadas algumas citações, “[...] a estrutura linguística e a aquisição de
vocabulário só se revestirá de significado se partir do texto e remeter
novamente ao texto como totalidade”. (Ministério da Educação, p.103),
“Gramática e vocabulário contextualizados, com significado a partir do texto”.
(Ministério da Educação, p.103). Todos os professores responderam as indagações
oralmente.
Em seguida foi apresentado
concepções teóricas de Inglês Mundial, segundo as Orientações Curriculares,
2010. Posteriormente assistimos o vídeo da prof.ª Ana Cuder “Princípio básico
para quem quer de fato aprender a se comunicar em Inglês” e discutimos sobre o
mesmo. Retomamos os conceitos de ensino – aprendizagem, o qual deve ser
significativo, segundo Holden (2009) o professor precisa desenvolver
estratégias de aprendizado para que esse aprendizado continue fora da sala de
aula, tanto quanto dentro dela. Sendo que nas aulas deve haver uma sequência: a
introdução, o aprofundamento e a consolidação do conhecimento de acordo com a
faixa etária. De forma que atenda as necessidades reais para que os discentes
possam reconhecer e atuar em uma sociedade plural e multicultural.
Quanto a competência leitora
em inglês o professor precisa ser o mediador entre a língua Inglesa e o
discente, enquanto o mesmo deve ser o agente de sua aprendizagem. Sendo que, a
leitura e a escrita perpassa todas as disciplinas, então o aluno precisa
desenvolver habilidades para ter competência leitora independente da
disciplina, com foco na razão principal do ato de linguagem é produzir sentido.
(Ministério da Educação, p.107).
Também discutimos quanto a
interdisciplinaridade, para este dialogo foi colocado como base as citações: “Nosso
empenho como docentes deve ser o de reduzir as lacunas intrínsecas da
fragmentação das disciplinas, aproximando conceitos e competências afins a mais
de uma disciplina” (Ministério da Educação, p. 112). Segundo Ivani Fazenda
(2008), o movimento de integração de conteúdo pode ser um dos primeiros passos
na interação entre pessoas, condição para o desenvolvimento de atitude
interdisciplinar.
Destacamos que alguns livros
didáticos atuais já trazem sugestões para trabalhar de forma interdisciplinar. Ao
analisar alguns exemplos de textos em Inglês, encontrados no dia-a-dia dos
alunos e as possibilidades e necessidades de trabalhar de forma
interdisciplinar para alcançar de forma mais ampla o ensino aprendizagem.
Houve um momento para
analisar os Objetivos de Aprendizagem para a produção de um planejamento
interdisciplinar e as contribuições das aulas de Língua Inglesa para a leitura
e escrita em Português e Matemática. Os docentes fizeram e socializaram os
planos de ensino.
Aconteceram a prática de
duas dinâmicas como possibilidade para trabalhar em sala de aula. E logo após
todos tiveram a oportunidade de trocar de experiências e sugestões de dinâmicas
e materiais. Por fim foi feito a avaliação da formação.
Michelle Nunes Ferreira
Batista
Nenhum comentário:
Postar um comentário