terça-feira, 25 de julho de 2017

Professora Formadora de Língua Inglesa realiza formação continuada em Figueirópolis D’Oeste.

A professora formadora Michelle Nunes Ferreira Batista desenvolveu a I Jornada Formativa de Língua Inglesa: "Competência Leitora: o Texto como Unidade de Ensino", para os professores de Língua Inglesa, no dia 06/07/2017 em Figueirópolis D’Oeste.
Com objetivo de oferecer formação continuada aos professores de Língua Inglesa para contribuir com o planejamento de ações interventivas com vista ao desenvolvimento da competência leitora e ressignificar de forma significativa o Inglês Mundial, em consonância com a LDB 9394 e os documentos oficiais, Objetivos de Aprendizagens, PCNEF, PCNEM e OCS que tratam do ensino e aprendizagem de leitura em todas as disciplinas, especificamente em Inglês como Língua Mundial e Globalizada.
Queremos agradecer a todos os profissionais que nos receberam e participaram para que estes momentos de troca de conhecimentos e experiências acontecessem.



Detalhamento da Ação Formativa: I Jornada Formativa de Língua Inglesa: "Competência Leitora: o Texto como Unidade de Ensino",
Partimos da concepção que a escola é dialética para destacar a importância da formação continuada, segundo Nóvoa (1992), a formação deve promover mudanças. Para esta discussão também nos apoiamos na Política de Formação dos Profissionais da Educação Básica de Mato Grosso, 2010 – Que traz dois fundamentos principais para a formação de profissionais da educação: associação entre teorias e práticas e o aproveitamento da formação e experiências anteriores.
A justificativa desta formação é para atender as reais necessidades dos educandos e alcançar os objetivos propostos pelas políticas públicas do estado de Mato Grosso para melhorar a qualidade da educação. Além de buscar caminhos para melhorar a leitura tanto de textos em inglês quanto em português e matemática.  Essa necessidade se justifica diante do diagnóstico baseado no questionário respondido pelos próprios professores, nos resultados da ADEPE-MT, no IDEB, e no diálogo com professores.
Aconteceram momentos de reflexões quanto ao diagnóstico para o Plano de Ensino, o Planejamento Diário e Ações Interventivas.  Por meio das avaliações externas (ADEPE/MT, IDEB e ENEM) e internas (a partir de vários instrumentos avaliativos). Dialogamos quanto as concepções de avaliação externa, interna, diagnóstica, processual e somativa.
Foi exposto algumas indagações em busca de ouvir o profissional quanto ao ensino aprendizagem de Língua Inglesa, como era? (Inglês Americano e Britânico - culturas única e verdadeira, gramática descontextualizada, memorização de regras e de listas de vocabulário, nada concreto, a busca pelo método adequado). Sendo a próxima indagação realizada, como deve ser o ensino aprendizagem de Inglês atualmente de acordo com as necessidades reais, com as políticas públicas (Ocs, PCNs, BNCC...) e as teorias atuais? Para responder tal questionamento foram utilizadas algumas citações, “[...] a estrutura linguística e a aquisição de vocabulário só se revestirá de significado se partir do texto e remeter novamente ao texto como totalidade”. (Ministério da Educação, p.103), “Gramática e vocabulário contextualizados, com significado a partir do texto”. (Ministério da Educação, p.103). Todos os professores responderam as indagações oralmente.
Em seguida foi apresentado concepções teóricas de Inglês Mundial, segundo as Orientações Curriculares, 2010. Posteriormente assistimos o vídeo da prof.ª Ana Cuder “Princípio básico para quem quer de fato aprender a se comunicar em Inglês” e discutimos sobre o mesmo. Retomamos os conceitos de ensino – aprendizagem, o qual deve ser significativo, segundo Holden (2009) o professor precisa desenvolver estratégias de aprendizado para que esse aprendizado continue fora da sala de aula, tanto quanto dentro dela. Sendo que nas aulas deve haver uma sequência: a introdução, o aprofundamento e a consolidação do conhecimento de acordo com a faixa etária. De forma que atenda as necessidades reais para que os discentes possam reconhecer e atuar em uma sociedade plural e multicultural.
Quanto a competência leitora em inglês o professor precisa ser o mediador entre a língua Inglesa e o discente, enquanto o mesmo deve ser o agente de sua aprendizagem. Sendo que, a leitura e a escrita perpassa todas as disciplinas, então o aluno precisa desenvolver habilidades para ter competência leitora independente da disciplina, com foco na razão principal do ato de linguagem é produzir sentido. (Ministério da Educação, p.107).
Também discutimos quanto a interdisciplinaridade, para este dialogo foi colocado como base as citações: “Nosso empenho como docentes deve ser o de reduzir as lacunas intrínsecas da fragmentação das disciplinas, aproximando conceitos e competências afins a mais de uma disciplina” (Ministério da Educação, p. 112). Segundo Ivani Fazenda (2008), o movimento de integração de conteúdo pode ser um dos primeiros passos na interação entre pessoas, condição para o desenvolvimento de atitude interdisciplinar.
Destacamos que alguns livros didáticos atuais já trazem sugestões para trabalhar de forma interdisciplinar. Ao analisar alguns exemplos de textos em Inglês, encontrados no dia-a-dia dos alunos e as possibilidades e necessidades de trabalhar de forma interdisciplinar para alcançar de forma mais ampla o ensino aprendizagem.
Houve um momento para analisar os Objetivos de Aprendizagem para a produção de um planejamento interdisciplinar e as contribuições das aulas de Língua Inglesa para a leitura e escrita em Português e Matemática. Os docentes fizeram e socializaram os planos de ensino.
Aconteceram a prática de duas dinâmicas como possibilidade para trabalhar em sala de aula. E logo após todos tiveram a oportunidade de trocar de experiências e sugestões de dinâmicas e materiais. Por fim foi feito a avaliação da formação.


Michelle Nunes Ferreira Batista

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